Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Emilia Chagas |
Orientador(a): |
BATISTA FILHO, Malaquias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13927
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Resumo: |
O Brasil tem participado de um processo de mudança singular na história nosográfica da humanidade: a transição nutricional. Como componentes importantes desse processo figuram a anemia e o excesso de peso, convivendo com um conjunto de comorbidades que contextualizam as grandes prioridades da saúde coletiva do país. Objetivou-se analisar a evolução temporal e os fatores associados à ocorrência de anemia e do excesso de peso em mulheres no período reprodutivo no Estado de Pernambuco, em 1997 e 2006. A análise da prevalência e dos fatores associados a anemia e ao excesso de peso incluiu condições socioeconômicas, ambientais e reprodutivas. As razões de prevalência bruta e ajustada foram calculadas para cada variável exploratória utilizando-se a regressão de Poisson. A prevalência de anemia apresentou uma redução de 18,7% (1997) para 16,1% (2006) com um declínio de 13,9%. As razões de prevalência ajustadas evidenciaram que a Região Metropolitana do Recife, ter mais de oito pessoas no domicílio e não ter ou ter apenas um bem de uso doméstico se mantiveram como fatores associados ao problema em 2006, compondo assim o modelo final da regressão múltipla. Em relação ao excesso ponderal, houve um aumento de 27,1%, uma vez que a sua ocorrência passou de 32,8% em 1997 para 41,7% em 2006. Na avaliação dos fatores associados a este agravo, mediante análise multivariada em 2006, permaneceram no modelo: a posse de três ou mais bens de uso doméstico, baixa escolaridade, o número de gestações e a idade das mulheres. Conclui-se que a anemia em mulheres em idade fértil diminuiu em Pernambuco, resultando numa mudança que favoreceu os grupos das condições de vida mais adversas. Superposto a esse quadro, o excesso de peso aumentou significativamente, registrando-se, no entanto uma desaceleração no ritmo de aumento nos estratos de condições de vida mais favoráveis. |