Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gaban, Sandra Cristina Nicodemo |
Orientador(a): |
Pontes, Elenir Rose Jardim Cury |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1916
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Resumo: |
O século XXI vivencia uma epidemia de obesidade e sobrepeso, que afeta praticamente todas as faixas etárias em quase todos os países. O grande determinante dessa situação, além da predisposição genética, é o estilo de vida moderno, onde as pessoas fazem uma grande ingesta calórica e praticam pouca atividade física. Objetivos: Estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade central na população urbana de 30 a 69 anos do município de Campo Grande-MS, e identificar fatores associados. Verificar a ocorrência de doenças relacionadas ao risco cardiovascular nos obesos. Métodos: estudo transversal de base populacional realizado entre 10/2009 e 02/2011. A amostra foi composta por 1429 adultos (57,9% sexo feminino e 42,1% sexo masculino). O exame físico, a glicemia capilar e a entrevista sobre os hábitos de vida, antecedentes pessoais e familiares foram realizados no domicílio. Para a avaliação dos dados antropométricos foi utilizado o Índice de Massa Corporal (IMC), e foram considerados obesos os indivíduos com IMC ≥ 30 Kg/m2 e com sobrepeso IMC entre 25-29,9 Kg/m2. A obesidade central foi determinada pela circunferência de cintura ≥ 88 cm para mulheres e ≥ 102 cm para homens. Resultados: As prevalências gerais ajustadas por sexo e faixa etária foram: para sobrepeso, de 37,5% (IC95%: 35- 40), para obesidade geral, de 29,6% (IC95%: 27,0- 31,8) e para obesidade central, de 50,6% (IC95%: 48,0 - 53,2). Houve maior prevalência de obesidade geral e obesidade central nos indivíduos que foram obesos na infância, que apresentavam um peso acima do que tinham aos 25 anos e com histórico familiar de obesidade. Observou-se associação significativa entre a obesidade central e o sexo feminino (p<0,001) e com o aumento da idade (faixa etária de 50 a 69 anos versus 30 a 49 anos, p=0,001). Não houve associação da obesidade geral e central com cor, estado civil, atividade física, etilismo, tabagismo, escolaridade e renda familiar. Houve maior prevalência de DM e HAS nos pacientes obesos segundo o IMC e com obesidade central. Conclusões: A prevalência de obesidade geral e central encontrada foi elevada em relação a outros estudos de base populacional já realizados no país. Os resultados deste estudo apontam a urgência de um planejamento e implantação de políticas públicas para a prevenção e controle da obesidade. |