Entre as assistentes sociais e as professoras: representações dos alunos “anormais” da Escola Especial Ulysses Pernambucano (1952-1957)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Kleydson Thyago Araujo de
Orientador(a): SILVA, André Gustavo Ferreira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29219
Resumo: Este trabalho se caracteriza pela análise da Escola Especial Ulysses Pernambucano numa perspectiva teórica pautada nos textos de Roger Chartier e de sua teoria das Representações Sociais. Assim, nos perguntamos: como eram vistos os alunos “anormais” do Recife da década de 1950 matriculados na Escola Especial Ulisses Pernambucano e, a partir das representações que permeavam as professoras e as Assistentes Sociais da Escola Especial Ulysses Pernambucano, quais as práticas relacionadas a educação dos alunos na referida escola? Para responder a tal questionamento caminharemos por três vias complementares: a primeira se baseia em contextualizar historicamente a Teoria das Representações Sociais (TRS), suas divergências e convergências em especial a utilizada por Roger Chartier. Em seguida iremos identificar as primeiras escolas criadas no Brasil para alunos excepcionais e exemplificar o caso de Pernambuco, como vanguarda da criação de espaços educacionais voltados aos “anormais” de forma pública e gratuita, identificaremos as identidades e os signos produzidos dentro do ambiente escolar a partir da perspectiva das Assistentes Sociais e das Professoras. Metodologicamente, iremos nos ater as fontes documentais encontradas no arquivo da escola e a análise dessas, de forma qualitativa.