Efeitos do estresse por separação materna sobre o comportamento alimentar hedônico e sistema opioidérgico em ratos wistar jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SOUZA, Felipe Leitão de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41395
Resumo: Experiências danosas no período inicial da vida, como a separação materna, são capazes de modificar a reatividade do organismo ao estresse e favorecer a má formação de sistemas. O comportamento alimentar também é bastante afetado por esse estresse precoce. O sistema opioidérgico é um dos sistemas envolvidos no comportamento hedônico alimentar, sendo capaz de mediar respostas tanto para o prazer alimentar como para o consumo de drogas. Dentre os receptores opioidérgicos, o MOR se mostra como principal regulador do sistema de recompensa. Dessa forma, o presente estudo propõe-se investigar as consequências que um estresse causado no início da vida pode provocar em relação ao comportamento alimentar hedônico e sistema opioidérgico de ratos jovens de ambos os sexos. Foram utilizados ratos wistar jovens machos e fêmeas que se submeteram a eventos de separação materna e estresse agudo, no qual gerou-se os grupos machos controles (MC) e separados (MS), assim como fêmeas controles (FC) e separadas (FS). Os animais que sofreram estresse agudo formaram os grupos (MCEA), (MSEA), (FCEA), (FSEA). Não foram observadas mudanças no peso corporal. Em relação ao consumo de dieta palatável, (FS) diminuiu a ingestão enquanto (MCEA) e (FCEA) aumentaram. No que diz respeito a expressão do MOR, apenas o grupo (FCEA) se mostrou significativo. Desse modo, A separação materna durante a lactação promoveu ajustes do comportamento alimentar hedônico em fêmeas. No entanto, não provocou diferenças significativas no comportamento alimentar hedônico dos machos. Assim como alterações no peso corporal de ambos os sexos. Por sua vez, o estresse agudo tem influência na modulação do comportamento alimentar hedônico apenas em machos jovens, como também na indução da expressão do receptor MOR apenas em fêmeas.