Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
José de Santana, Misael |
Orientador(a): |
Virgínia Leal, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7202
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo explicar algumas estratégias no uso do vocábulo povo presentes no discurso político de Miguel Arraes, em especial na obra O Brasil, o povo e o poder. O corpus foi analisado partindo de estudos sobre mecanismos parafrásticos e polissêmicos de constituição do discurso, entre outros fenômenos discursivos responsáveis pela produção de efeitos de sentido. Em O Brasil, o povo e o poder realizamos recortes que focalizaram especialmente temas como: Movimento Popular, Golpe de Estado de 1964, e o Regime Militar. Como base teórica, este estudo teve a Análise do Discurso Francesa, através das contribuições de analistas filiados a diferentes perspectivas teórico-metodológicas tais como Michel Pêcheux e Patrick Charaudeau. Em relação a analistas brasileiros, recorremos a Eni Orlandi. Quanto às noções de ideologia, este estudo amparou-se em Marilena Chauí e José Luiz Fiorin. Nesse sentido, as teorias linguístico-discursivas ligadas aos autores aqui citados foram imprescindíveis para a compreensão do funcionamento discursivo da obra de Miguel Arraes, situada histórica e socialmente em um momento especial da construção política do Brasil. As análises empreendidas mostraram de que modo são construídos os discursos de forma ou a conter ou a romper com os sentidos já estabelecidos (os pré-construídos), gerando uma cadeia de relações interdiscursivas |