Consumo alimentar e risco de doença cardiovascular em universitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: de Moraes Vasconcelos Petribú, Marina
Orientador(a): Kruse Grande de Arruda, Ilma
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8513
Resumo: As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortalidade no Brasil desde os anos 60. A alimentação desempenha um papel de destaque dentre os fatores etiológicos responsáveis por essas doenças. O objetivo desse estudo foi o de avaliar o consumo de alimentos e de nutrientes de risco e proteção cardiovascular em estudantes da área de saúde da Universidade Federal de Pernambuco, sendo os resultados apresentados na forma de artigos de divulgação científica. Foram elaborados três artigos originais, abordando os aspectos demográficos, sócio-econômicos, antropométricos e dietéticos desses alunos, bem como a associação desses fatores com o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O delineamento metodológico foi do tipo transversal, com base no modelo epidemiológico descritivo. Os resultados evidenciaram 41,7% de sedentarismo, 35,5% e 5,3% de excesso de peso nos sexos masculino e feminino, respectivamente (p<0,0001). Mais de 40% dos estudantes apresentaram consumo de colesterol acima do recomendado e 17,9% dos homens e 44,8% das mulheres um elevado consumo de gordura saturada (p<0,0001). Por outro lado, mais de 90% dos indivíduos estudados apresentaram insuficiente consumo de ácido linoléico, ácidos graxos monoinsaturados, poliinsaturados e fibras. Quanto aos micronutrientes, em ambos os sexos, foi observado uma alta prevalência de inadequação do consumo de ácido fólico (próximo a 100%), zinco (maior que 50%), vitamina A (em torno de 37%) e vitamina C (próximo a 30%), além de uma prevalência de 54,8% de homens e 82,9% de mulheres com consumo de cálcio inferior à Ingestão Adequada (AI) (p<0,0001). A alta prevalência de fatores de risco cardiovasculares representa uma advertência, dada a juventude da população considerada, e mostra a necessidade de insistir em medidas educativas e de promoção de condutas preventivas.