Estilo de vida de jovens universitários da área de saúde e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Flor, Sthefany Ramayane de Araújo
Outros Autores: lattes não disponível
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5972
Resumo: As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por 31,3% dos óbitos, no Brasil, causando grande prejuízo socioeconômico por atingir parte da população em plena produtividade. Isto ocorre em virtude das disfunções cardiovasculares serem propiciadas por estilos de vida (EV) (padrões de comportamentos) não saudáveis, adquiridos na infância e agravados na juventude. A população de jovens universitários das áreas de saúde incute grandes preocupações no âmbito social e da saúde pública por concentrarem parte representativa da população que responderá aos cuidados com a saúde atual e no futuro. Esta pesquisa objetivou analisar o EV de jovens universitários das áreas da saúde, bem como descrever as variáveis sociodemográfica, comportamentais, psicológicas e clínicas encontradas e indicar quais as variáveis do EV que sugerem vulnerabilidade à saúde cardiovascular. Tratou-se de um estudo descritivo-quantitativo, de corte transversal, composto com 411 estudantes, entre 18 e 28 anos, que responderam a uma entrevista semiestruturada e aos Inventários de Ansiedade e Depressão de Beck (BAI e BDI). Houve predomínio do sexo feminino (68,61%), solteiros (90,75%) com naturalidade predominantemente da região Norte do Brasil (85,07%). A avaliação do EV mostrou que 48,91% dos universitários foram classificados com EV não saudável e que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, qualidade ruim de sono, sedentarismo, massa corporal inadequada e consumo de cigarros de tabaco e drogas foram os fatores que mais vulnerabilizaram à saúde cardiovascular dos acadêmicos. Com a existência de correlação dos níveis de ansiedade e depressão com o EV, aspecto diferencial dessa pesquisa, sugere-se intervenções no campo de saúde mental para proteção integral da saúde desses jovens.