Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
DUARTE, Wellington Bruno Araujo |
Orientador(a): |
LUDERMIR, Ana Bernarda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49534
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Resumo: |
Há escassez de dados globais sobre a tentativa de suicídio (TS). A maior frequência de adoecimento mental coloca as mulheres em maior risco às TS. Os transtornos mentais (TM) estão em primeiro lugar na carga global de doenças em termos de anos vividos com incapacidade (AVI). Entre os problemas de saúde mental que mais acometem mulheres estão os transtornos mentais comuns (TMC), levando a prejuízos funcionais e psicossociais. O objetivo desta pesquisa foi investigar o impacto dos TMC na gravidez e seis a nove anos após o parto para a TS em mulheres cadastradas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Recife, Pernambuco, Brasil. Este é um estudo que engloba as etapas I e III de uma coorte prospectiva, composta de três etapas. Foram incluídas 643 mulheres adultas. A prevalência de TMC na gestação (etapa I) e a incidência seis a nove anos após o parto (etapa III) foram, respectivamente, 19,3% e 12,6%. A incidência da TS foi de 10,9%. A análise multivariada demonstrou efeito cumulativo dos TMC para a TS: TMC só na gestação (OR 5,4; IC 95% 2,2-13,3); só na terceira etapa (OR 5,8; IC 95% 2,3-14,9); e nos dois momentos (OR 6,0; IC95% 2,5-14,4). O acúmulo dos TMC em mulheres aumenta a chance de TS, sendo importante a implementação de políticas públicas para a saúde das mulheres, principalmente com histórico de doença mental, hábitos não saudáveis e que sofrem violência. |