As praças da gestão Sandoval Cajú na “Cidade Sorriso”: Maceió, Alagoas, 1961-1964

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: AZEVEDO, Myllena Karla Santos
Orientador(a): LEITE, Julieta Maria de Vasconcelos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34130
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar as praças da gestão Sandoval Cajú (1961-1964) em Maceió, Alagoas, relevantes por sua história política, estética característica e pela polaridade de opiniões entre os maceioenses, a partir do discurso sob o qual foram criadas: o ideal Cidade Sorriso, que faz referência a um conjunto urbano com feições estéticas europeias circundado por belezas naturais deslumbrantes. Este ideal é produto da definição do discurso regional maceioense, que procura afastar da Capital os símbolos de seu estigma higienista de local insalubre, é materializado pela gestão Malta (1901-1912), e embasa a insatisfação dos maceioenses quanto à degradação de suas praças, ora recuperadas, ora abandonadas. Para evitar que a polêmica que envolve a Gestão influencie o estudo das praças de sua autoria, esta dissertação as analisa a partir do ideal Cidade Sorriso. Identificadas visualmente pelos cacos de azulejo coloridos em mosaico que revestem fontes luminosas e jardineiras, e pelo “S” espalhado por bancos, canteiros e monumentos, as 22 praças modificadas e 36 praças criadas pela gestão Sandoval Cajú, em 3 anos de um mandato previsto para 5 anos, mas interrompido pela Ditadura Militar, são a materialização de uma interpretação do ideal Cidade Sorriso. A interpretação do ideal pela gestão produz praças que priorizam a convivência e a permanência do usuário, e homenageiam a cultura popular local, distribuídas nos bairros centrais, periféricos e nos distritos da Capital.