Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
GALINDO, Alexandre Bezerra |
Orientador(a): |
ROLIM NETO, Pedro José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3527
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Resumo: |
A própolis é um material resinoso e balsâmico produzido pelas abelhas a partir do exudato de árvores, ramos, pólen e flores. Sua composição depende da época, vegetação e local de coleta, entre outros fatores, sendo, portanto, bastante variada. A própolis tem sido objeto de estudos farmacológicos devido às suas propriedades antibacteriana, antifúngica, antiviral, antiinflamatória, hepatoprotetora, antioxidante, antitumoral, cicatrizante, entre outras. O presente trabalho teve por objetivos a caracterização do extrato de própolis vermelha de Goiana-PE, Brasil, através da determinação dos seus constituintes voláteis por CG-EM; biomonitoramento, através da avaliação de sua toxicidade sobre Artemia salina Leach; avaliação de suas propriedades biológicas, antioxidante e cicatrizante; e desenvolvimento de gel à base do extrato, avaliando a estabilidade das preparações obtidas, bem como validando a metodologia para o doseamento de flavonóides nos géis. Através da extração por headspace dinâmico e identificação por cromatografia gasosa acoplada com espectrometria de massas (CG-EM), foram identificados 34 constituintes voláteis, tendo como constituintes majoritários o trans-anetol, α-copaeno e o metil cis-isoeugenol. O ensaio de letalidade em Artemia salina Leach demonstrou DL50 de 18,9 μg/mL, sugerindo uma possível atividade antitumoral. Quanto à atividade antioxidante, os resultados demonstraram que a própolis vermelha analisada possui atividade antioxidante, comprovada por diferentes métodos, e que tal atividade está relacionada ao seu teor de compostos fenólicos, bem como à época de sua coleta. A própolis em estudo apresentou bons resultados no estudo de cicatrização por segunda intenção em dorso de ratos, quando comparada ao padrão D-pantenol. Os resultados obtidos na validação do método analítico para doseamento de flavonóides foram tratados estatisticamente por Análise de Variância one-way (ANOVA) e teste t de Student. O método demonstrou atender aos requisitos exigidos pela legislação vigente, RE nº 899, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sendo linear, exato e preciso |