Emprego de gel de quitosana com própolis para prevenção da erosão dentinária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Kitayama, Suemy Simplício
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-23102023-170543/
Resumo: A erosão dentária é definida como uma condição multifatorial que leva à perda química de tecido duro do dente após a exposição a ácidos não derivados de bactérias orais. O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade do gel experimental de quitosana com própolis na paralisação do desgaste proporcionado pelo processo erosivo e obliteração de túbulos. Foi um estudo com 1 fator: tratamentos, em 4 níveis: G1 - Controle sem tratamento; G2 - Ms Coat - Hys Block Gel (Sun Medical) (Aplicada fina camada do produto na superfície do dente por 30 segundos, fricção por mais 5 segundos e lavagem) ; G3 - Solução Experimental (Gel de quitosana com própolis) (Aplicada com microbrush por 10 segundos, mantendo excesso em contato com a superfície durante 5 minutos e remoção do excesso com bolinha de algodão) e G4 - solução experimental + Laser de Diodo (0,7w/CW/20s) (Aplicada com microbrush por 10 segundos, mantendo excesso em contato com a superfície durante 1 minuto e então irradiação com laser de diodo no modo contato. As unidades experimentais foram 52 fragmentos de dentina radicular bovina com dimensão de 3x3x2 mm, divididos aleatoriamente nos 4 grupos experimentais (n=13). Para erosão dentinária simulou doença do refluxo, os espécimes foram imersos em ácido clorídrico a 0,01% por 2 minutos, sob agitação à temperatura ambiente, lavados com água destilada, secos cuidadosamente com papel absorvente e imersos em saliva artificial durante 1 hora em estufa. Aplicou-se os tratamentos e então ap Esse ciclo foi realizado três vezes ao dia. As variáveis de resposta quantitativa (contagem de túbulos, área, perímetro e diâmetro de túbulos) e qualitativa (análise morfológica) foram avaliadas em microscopia confocal a laser 3D da superfície de dentina para verificar as possíveis alterações superficiais. Os dados foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis a nível de significância a 5%. Para contagem de túbulos (inicial 394,50 ± 208,76; final 106,50 ± 46,01) e diâmetro (inicial 2,50 ± 0,60; final 0,88 ±0,39), o G4 apresentou obliteração importante e, morfologicamente, maiores alterações na dentina. O comercial apresentou valores intermediários na contagem de túbulos (inicial 352,70 ± 99,85; final 350,23 ± 125,52) e no diâmetro (inicial 2,38 ± 0,51; final 1,56 ± 0,49), inclusive observou-se morfologicamente que os túbulos se mantiveram abertos mesmo após o tratamento. Na análise dos dados da rugosidade após a erosão todos os grupos foram similares entre si (p>0,05), porém após o tratamento apenas o G4 não teve aumento sendo semelhante ao após a erosão (p>0,05) e diferente estatisticamente do G1 (p<0,001). Pode-se concluir que a solução experimental a base de própolis proporcionou efetivo no fechamento dos túbulos. A solução associada ao Laser de Diodo foi eficaz em todos parâmetros analisados neste estudo.