ESTUDO TOXICOLÓGICO PRÉ-CLÍNICO AGUDO DO EXTRATO PADRONIZADO DE PRÓPOLIS VERMELHA DO BRASIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: RODRIGUES, NAIARA CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/32089
Resumo: A própolis é uma resina natural produzida pelas abelhas com inúmeras atividades biológicas. Recentemente foi descoberta uma nova variedade de própolis no nordeste do Brasil com intensa atividade antitumoral, todavia poucos dados químicos e toxicológicos foram publicados a cerca desta própolis. O objetivo geral deste trabalho foi investigar as alterações toxicológicas in vivo e in vitro produzidas pela administração aguda do extrato padronizado de Própolis Vermelha do Brasil (BRV) e investigar a segurança terapêutica baseada na legislação farmacêutica RE (Resolução especifica) nº90 de 16 Março de 2004. Ressalta-se também que o extrato de Própolis Vermelha do Brasil foi padronizado antes dos procedimentos com os animais. Para determinação da DL50 (dose letal 50%) foram utilizados camundongos da linhagem Swiss tratados com este extrato padronizado pela via oral, com doses de 1,0 g/kg/dia. Após o tratamento, foram retiradas alíquotas de sangue através de punção cardíaca, para análise laboratorial de parâmetros hematológicos e bioquímicos. Na avaliação dos parâmetros hematológicos e bioquímicos dos camundongos, não foram detectadas alterações nas transaminases AST (aspartato transamine) e ALT (alanina transaminase). Nos animais tratados com o extrato padronizado de Própolis Vermelha do Brasil no período de até 7 dias, foi demonstrada a ausência de toxicidade hematológica e bioquímica; porém foi detectado a presença de toxicidade hepática no período de 14 dias sob uma dose supra-máxima. Para avaliação da citotoxidade foi investigada a influência deste extrato sobre a ativação de macrófagos in vitro, com uso das células RAW 264.7. Após a avaliação global dos resultados, foi realizada a compilação dos dados individuais e a análise estatística dos parâmetros toxicológicos do extrato padronizado da Própolis Vermelha. Os resultados do presente trabalho demonstraram a segurança para o uso pré-clínico deste novo extrato de Própolis Vermelha do Brasil.