Aspectos fisiológicos do efeito do cádmio em Cunninghamella elegans : mecanismos de tolerância, capacidade de sorção e acumulação de polifosfato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: LIMA, Marcos Antonio Barbosa de
Orientador(a): TAKAKI, Galba Maria de Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/679
Resumo: A contaminação ambiental por metais pesados é uma questão séria e mundial. O aumento das atividades industriais e a deterioração de alguns ecossistemas, devido acumulação de metais têm intensificado a poluição ambiental. O cádmio, metal pesado muito utilizado em processos industriais, é um dos elementos químicos mais tóxicos, o que o torna um relevante contaminante ambiental. Os fungos são organismos de grande importância prática por causa de sua ampla aplicação em diversas áreas da biotecnologia, sobretudo na área ambiental. Neste trabalho, os aspectos fisiológicos do efeito do cádmio concernente à resistência/tolerância a metais, metabolismo do polifosfato, alterações histoquímicas e ultra-estruturais, foram avaliados em Cunninghamella elegans. Os resultados obtidos demonstraram que o cádmio induziu variações na forma, arranjo e distribuição do citoesqueleto de actina, bem como na estrutura fina do fungo associado a mudanças de eletrondensidade, vacuolização, alteração na textura do citoplasma e presença de inclusões e granulações eletrondensas. A citoquímica com vermelho de rutênio revelou, por sua vez, alteração de permeabilidade celular e composição de carboidratos de superfície. Além do que foi observado que C. elegans é capaz resistir, crescer, remover e acumular cádmio em diferentes concentrações e que possivelmente usa o polifosfato como mecanismo de detoxificação, haja vista que seu conteúdo variou muito em função da concentração do metal. Os dados obtidos neste trabalho revelam que C. elegans exibe potencial de uso em biorremediação de metais