Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Mendes de Souza, Patrícia |
Orientador(a): |
Maria de Campos Takaki, Galba |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/726
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Resumo: |
Considerando o potencial do gênero Cunninghamella, o presente trabalho teve como finalidade estabelecer os aspectos fisiológicos, bioquímicos e ultraestruturais de Cunninghamella elegans cultivada em meio contendo cobre. O perfil de crescimento foi estabelecido em função da biomassa, do consumo de glicose e fosfato, pH do meio, conteúdo de polifosfato, atividade de fosfatases e remoção do metal. Os resultados obtidos indicam a influência do metal sobre o crescimento como observado pelo rendimento da biomassa. O consumo das fontes de carbono e fósforo foi semelhante para a cultura tratada e controle. A análise do perfil de polifosfato permitiu verificar comportamentos distintos na ausência e presença do metal. A análise do polifosfato celular revelou que, nas amostras tratadas, o polímero é significativamente metabolizado durante o início do cultivo pelas amostras tratadas. O isolado analisado não exibiu atividade para a fosfatase ácida. Contudo, o cultivo em presença de cobre induziu variações na expressão da fosfatase alcalina. Uma diminuição significativa da atividade enzimática foi observada para a cultura tratada com o íon metálico. Através da espectrofotometria de absorção atômica observou-se a remoção do metal do meio de cultivo ao longo do crescimento. Os resultados obtidos pela ultraestrutura demonstraram que C. elegans em presença de cobre, apresentou maior eletrondensidade, hifas mais largas e de textura mais homogênea, menor número de clamidósporos e poder de ramificação. Os estudos demonstram o potencial de C. elegans, visando sua aplicação em processos de biorremediação de ambientes poluídos por cobre |