Genealogia dos vagabundos: aleturgia dos cínicos periféricos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31732 |
Resumo: | A experiência da pobreza na atualidade vem apontando um emergente interesse sui generis sobre o modo de vida das periferias. Se, por um lado, filósofos contemporâneos da biopolítica, enfatizam que a vida dos pobres tornou-se uma vida eliminável, por outro, os próprios sujeitos periféricos também têm produzido ou incitado formas esquivas de reconhecimento, através da valorização positivada da sua maneira de viver. Problematizar os modos de exposição dessa vida é estratégia central para a realização desta dissertação. Uma genealogia dos vagabundos foi parte desse processo. No primeiro capítulo delineamos um processo de construção social e discursiva da noção de vagabundo balizada no âmbito das genealogias desenvolvidas por Foucault. No segundo capítulo buscamos ampliar o ponto de vista oferecendo um desvio epistêmico-conceitual a fim de mostrar como o crescimento emergente de minoridades excêntricas foram figuradas por devires vagabundos. Encontramos ainda na forja foucaultiana um caminho de pensamento que nos permitiu repensar teórica e metodologicamente os processos de formação humana dos sujeitos periféricos, os quais chamamos de aleturgia dos cínicos periféricos. Por fim, constatamos a experiência de um devir-cínico-periférico como gesto imanente ao reconhecimento efetivo dos moradores das periferias como sujeitos plenos da educação. |