Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Thaís Emanuelle Feijó de |
Orientador(a): |
CAVALCANTI, Maria Auxiliadora de Queiroz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11918
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Resumo: |
Este trabalho objetivou (1) determinar a micobiota da rizosfera, do rizoplano e endófita de raízes de Vitis labrusca cv. Isabel; (2) avaliar a patogenicidade e a capacidade de recolonização de algumas espécies endófitas selecionadas em folhas e raízes; (3) determinar a frequência de ocorrência dos fungos isolados e a similaridade entre a micobiota endófita das raízes, do rizoplano e da rizosfera; (4) determinar o padrão de recolonização e a patogenicidade (capacidade de ser um patógeno latente) de espécies endófitas selecionadas através da inoculação em mudas de V. labrusca, e, (5) confirmar, através de técnicas moleculares (ISSR), a identificação das espécies inoculadas e re-isoladas. De janeiro a dezembro de 2011 foram efetuadas seis coletas da rizosfera e raízes de V. labrusca cv. Isabel em São Vicente Férrer, Pernambuco. Fragmentos de raízes (324) foram desinfestados em álcool 70% (1min), hipoclorito de sódio a 3% (2 min), álcool 70% (30s), e em seguida lavados com água destilada esterilizada (ADE) e incubados em meio Batata-Dextrose-Ágar (BDA) + cloranfenicol (50mg/L-1). As amostras de rizosfera foram submetidas à técnica de diluição sucessiva, onde 25g de solo foram suspensos em 225ml de ADE. Desta diluição, 10ml foi adicionado a 990ml de ADE da qual 1ml foi semeada em meio Ágar Sabouraud com Rosa de bengala (SAB+Rb). Amostras do rizoplano (2mg) foram inoculadas em meio SAB+Rb. As placas foram incubadas em temperatura ambiente e observadas quanto ao crescimento fúngico. As colônias, após purificadas, foram identificadas com base nas características macro e microestruturais. Para a avaliação da capacidade de colonização, Nigrospora oryzae e Fusarium merismoides, fungos endófitos isolados de indivíduos adultos de videiras, foram inoculados pulverizando 1,5x106 esporos/mL-1 com 10 ml, a cada 15 dias, durante 8 semanas, no solo e nas folhas de mudas de videiras com 40 dias de cultivo, e avaliados após 30, 60 e 90 dias por meio do re-isolamento desses fungos das raízes e folhas. Para a avaliação da patogenicidade às raízes, Fusarium oxysporum e Lasiodiplodia theobromae foram inoculados em mudas com 90 dias, por meio de pulverizações de 1,5x106 esporos/mL-1 com e sem escarificação das raízes. Nas folhas, Guignardia mangiferae e Colletotrichum gloeosporioides foram inoculados com ferimento, por meio da fixação de discos de micélio à superfície abaxial das folhas, e sem ferimento, por meio de pulverizações da suspensão de inóculos dos fungos. As mudas foram cobertas com sacos plásticos umedecidos com ADE e mantidas em câmara úmida por 48h. O aparecimento de sintomas foi avaliado durante 30 dias, e realizado o re-isolamento dos fungos testados em meio BDA. Fusarium oxysporum, F. merismoides e Cylindrocladiella camelliae foram as espécies mais isoladas como endófitas de raízes. Na rizosfera as espécies mais representativas foram: F. oysporum e F. merismoides e para o rizoplano: Aspergillus carbonarius, A. japonicus e Trichoderma koningii e T. virens. Dentre os endófitos inoculados somente N. oryzae foi isolada de folhas (oito re-isolamentos) após 30 e 60 dias da inoculação, havendo similaridade genética entre seis isolados pelos primers (GACA)4 e (GTG)5. Nenhum dos fungos isolados endófitos inoculados causou sintomas nas mudas de videiras. |