Micobiota associada a Schinus terebinthifolius na região sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Faria, Ana Beatriz Vieira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10114
Resumo: Schinus terebinthifolius é uma planta originária do Brasil, Paraguai e Argentina. Foi introduzida em outros países como ornamental, tornando-se posteriormente uma planta invasora. Visando subsidiar futuros programas de controle biológico de S. terebinthifolius, utilizando-se fungos fitopatogênicos em locais onde esta tenha se tornado invasora, buscou-se ampliar o conhecimento sobre a micobiota associada a esta planta. Para isso, foi realizado entre o segundo semestre de 2001 e início de 2003, um levantamento desta micobiota, na região sudeste do Brasil. Foram identificados os fungos Hainesia lythri, Pilidium concavum, Meliola sp., Irenopsis sp., Septoria sp., Phyllosticta sp., Stenella sp., Pseudocercospora sp. e Pseuderythrogloeum schini gen. nov.. A patogenicidade de Hainesia lythri, Pilidium concavum e Septoria sp., foram comprovadas através da realização do postulado de Kock. Inoculações de Pseudocercospora sp. e Pseuderythrogloeum schini em S. terebinthifolius provocaram sintomas, mas estes não foram reisolados. Inoculações feitas com Stenella sp. não resultaram em sintomas. Foi realizado teste simplificado de especificidade para o fungo Septoria sp., utilizando-se outras plantas da família Anacardiaceae. Tais plantas não foram infectadas por Septoria sp.. A severidade da doença provocada por Septoria sp. em Schinus terebinthifolius, tanto em condições de campo, quanto em condições controladas, bem como a sua especificidade, fazem deste fungo um possível candidato a agente de controle biológico de Schinus terebinthifolius. Entretanto, o potencial deste fungo deve ser mais estudado.