Utopia das transculturas: Maíra e Ashini

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: de França Monteiro Vasconcelos, Kátia
Orientador(a): Joachim, Sébastien
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7937
Resumo: Este trabalho tem por finalidade a análise comparativa da figura do ameríndio, dentro de um processo de formação de identidade multicultural, nos romances Maíra, do brasileiro Darcy Ribeiro e Ashini, do quebequense Yves Thériault. Trata-se de examinar as possibilidades de reconstrução, via ficção, da imagem de comunidades étnicas postas habitualmente à margem da sociedade. As obras escolhidas tematizam o hibridismo, a memória, a territorialização; caracterizam também o índio como sujeito-cidadão. Nosso alicerce teórico remete principalmente aos conceitos bakhtinianos de discurso, dialogismo, polifonia que nos ajudaram a reler os textos, a reconstruí-los com vista a uma reflexão crítica sobre a realidade histórica dos índios do Brasil e do Canadá, assim como sobre o imaginário projetado sobre ambas as comunidades através de seus representantes ficcionais. Além de Bakhtin, temos solicitado igualmente os recursos de Néstor Canclini e Homi Bhabha para esclarecer os conflitos interétnicos suscitados nos textos peã presença de personagens que, por mais estranhos que possam parecer, são membros autênticos de nossa americanidade