Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Marques, Paulo Sérgio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91573
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Resumo: |
O tema desta pesquisa é a primazia do princípio arquetípico feminino no romance Maíra, do antropólogo e romancista mineiro Darcy Ribeiro. Ao ficcionalizar o Outro e a questão da alteridade, Darcy Ribeiro faz predominar, no romance indigenista Maíra, imagens e recursos narrativos característicos do imaginário antropológico feminino e alusivos a uma cosmovisão prépatriarcal. Por meio da tese de Humberto Maturana, sobre a existência de culturas matrilineares ou matrísticas antes do patriarcado, e da divisão do imaginário em dois regimes, nas teorias de Gilbert Durand, procura-se demonstrar como a ficção de Darcy Ribeiro inverte paradigmas da narrativa tradicionalmente elaborada pelo ocidente patriarcal. Apoiando-se numa poética que gravita em torno de símbolos e imagens do corpo, da morte pacificada e do caos, Maíra positiva valores que o patriarcado sempre negou. Para apoiar esta análise, recorre-se ainda a outros autores da crítica mítica e da abordagem antropológica, como E. M. Meletínski, Mircea Eliade, Joseph Campbell e Erich Neumann, bem como à abordagem temática desenvolvida nos trabalhos de Gaston Bachelard. |