Inferências do ensino híbrido em processos de autorregulação da aprendizagem entre pós-graduandos do ensino de ciências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MUNIZ, Fausto José de Araújo
Orientador(a): BARROS, Marcos Alexandre de Melo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao em Ciencias e Matematica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42960
Resumo: A presente dissertação é resultado de uma investigação que tem como objetivo compreender as implicações do Ensino Híbrido sobre processos de autorregulação da aprendizagem entre pós-graduandos do ensino de ciências. Em abordagem qualitativa, por meio de pesquisa-ação, tendo como participantes pós-graduandos de Ensino de Ciências, matriculados na disciplina de Metodologias Criativas, Encantadoras, Ativas e Inovadoras na Universidade Federal de Pernambuco, Campus Agreste, no Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM/UFPE). Para obtenção dos dados, foram respondidos, por meio de formulários virtuais, a questionários estruturados e em escala Likert, os quais foram aplicados: o formulário de concepção e uso do Ensino Híbrido; o questionário de estratégias de aprendizagem autorregulatórias e o inventário de processos de autorregulação da aprendizagem (IPAA). O Ensino Híbrido mostrou-se como meio de aprendizagem que além de combinar ambientes presenciais e virtuais, requereu justamente a condução e adequação de estratégias voltadas para uma melhor estrutura de rotinas, do ambiente e contexto em prol de promover mais aprendizagem. Com a participação ativa e as estratégias evidenciadas, os estudantes foram conduzidos a desenvolver objetivos e metas, autoavaliar-se, escolher recursos e/ou estratégias promotoras e, com participantes em elevado nível de autorregulação, adquirir responsabilidades sobre seu próprio aprendizado. Em meio à inserção tecnológica, as relações interpessoais e busca de ajuda entre colegas e/ou professores, permitiram que as ações colaborativas fossem com maestria desempenhadas, prospectaram aspectos importantes e essenciais nos cenários contemporâneos. Os resultados evidenciaram o Ensino Híbrido como promotor de uma aprendizagem mais efetiva, dinâmica e ativa e, vigorando aspectos como autonomia e protagonismo, em prol de objetivos estabelecidos e executáveis para aprender, estabelecimento de estratégias autorregulatórias e nível de autorregulação nesse processo. A tecnologia, por si só, não pleiteia o Ensino Híbrido, mas emerge como necessidade, para os docentes, de acumular esforços e volvê-los para pensar nas metodologias e estratégias que precisam ser implementadas, e desta maneira, impactar na aprendizagem. Esforços que beneficiem estratégias de aprendizagem cognitivas, metacognitivas, afetivas e motivacionais para que os estudantes possam desenvolver melhor seu planejamento, execução e autorreflexão sobre aprendizagem e percurso do/para aprender a aprender.