Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
SANTOS JUNIOR, Luiz Ayrton |
Orientador(a): |
FERRAZ, Alvaro Antônio Bandeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3116
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Resumo: |
Buscando-se alternativas diagnósticas de baixo custo e mais eficazes na abordagem de lesões mamárias impalpáveis, analisou-se dois grupos de pacientes em estudo prospectivo de intervenção e de base hospitalar. Foram estudadas 60 pacientes do sexo feminino com lesões mamárias impalpáveis com classificação BI-RADS, categorias de II a V. Em um grupo, nomeado GRUPO-AP, formado por 20 mulheres, utilizou-se técnica que utiliza arpão metálico (aço) para agulhamento lesional de áreas de interesse para biópsias e em outro grupo, nomeado GRUPO-AZ, formado por 40 mulheres no qual foi injetado corante Azul Patente V associado com uma bolha de ar. Tanto o emprego do Azul Patente V com Ar como do Arpão foram realizados por meio de mamografia estereostática com uma mesma radiologista. Os fragmentos, retirados em ambos os métodos, foram examinados diretamente e através de estudo histopatológico por congelação com emprego de criostato. As lesões com microcalcificações foram submetidas a radiografias da peça para confirmação da retirada das mesmas. O ar, introduzido no método com Azul Patente V, serviu para, através da ultrasonografia, permitir projeção da lesão na pele, sendo esta demarcada com pincel para facilitar o acesso cirúrgico. O Azul Patente é um corante da família do trifenilmetano e quimicamente corresponde ao sal sódico do bis(dietilamino-4-fenil)(hidroxi-5-dissulfo-2,4-fenil) metanol anidrido e tamponado à concentração de 2,5%. A idade das pacientes estudadas variou entre 36 e 75 anos, com média de 49,93 no método com azul patente e entre 29 e 66 anos com média de 45,75 no método com arpão. Todas as pacientes eram BI-RADS II (1,67%) a V (10,05%). Em 60% das pacientes não havia história familiar positiva para câncer de mama. Os fragmentos retirados com o método azul patente V variaram de 3 a 52,5 cm3 e no método de arpão de 10 a 136 cm3 com média de 16,98 cm3 e 51,96 cm3 respectivamente. Das pacientes operadas, 75% tinham microcalcificações nas mamografias no método com Azul Patente V e 80,5% no método com Arpão. Utilizou-se para análise dos dados, o programa EPI INFO versão 6.02 (1994). O uso do Azul Patente V com Ar quando comparado com o uso da técnica do Arpão permitiu uma redução de custos na ordem de 53,6 %. O Azul Patente V com Ar apresentou diferença estatisticamente significante no volume de fragmento retirado (16,98 cm3) quando comparado com a técnica do Arpão (51,96 cm3). Conclui-se que o emprego do Azul Patente V com Ar é um método mais eficaz e trouxe ainda vantagens como menos tempo de uso de anestesia e sem apresentar a inconveniência do risco de perda na manipulação do arpão quando esta técnica é utilizada |