Normas e formas da escrita da História do Ceará (1884-1903)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54051 |
Resumo: | O presente trabalho busca compreender as normas e as formas de escrita da história do Ceará, entre 1884, ano de publicação da obra pioneira de Rodolfo Teófilo referente à temática da seca e sua história, e o ano de 1903, quando a instituição histórica local se envolveu na publicação de uma obra dedicada à escrita de uma história para o Ceará, o denominado “Livro do Tricentenário”, dotando essa terra, finalmente, de uma narrativa histórica criteriosa, preenchendo a lacuna, enunciada por aquela entidade, de que o Ceará ainda não possuía sua história escrita, o que impediria, portanto, que esse lugar almejasse os foros de civilizado. Daquela entidade, o Instituto do Ceará, partiram as normas dessa produção, pautadas na observância de métodos que valorizavam os documentos e impunham a imparcialidade ao historiador. Porém, para além dessas normas, outras formas de escrita da história do Ceará podem ser referidas, tendo a seca como temática privilegiada dessas histórias. Dessa maneira, analisando temas e autores referidos, em meio a um ambiente intelectual estagnado e restrito, nas décadas finais do século XIX e o começo do século XX, é que buscamos compreender as condições de produção dessas narrativas sobre a história cearense e as especificidades de sua escrita. |