Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Natália Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6376
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Resumo: |
O trabalho analisa as formas de representação de Fortaleza a partir das exposições do Museu do Ceará, instituição localizada no centro histórico da cidade. Parte-se do princípio que os objetos nele expostos expressam traços culturais materiais e imateriais da sociedade, motivando reflexões sobre o passado e o presente. A pesquisa foi realizada por meio de levantamento bibliográfico, observação das exposições e análise das falas dos monitores e dos responsáveis pela direção da instituição. Realizou-se, ainda, um recorte dentro da atual exposição de longa duração, priorizando o módulo Fortaleza: imagens da cidade, pois este apresenta objetos relacionados especificamente à história da cidade. Percebe-se que Fortaleza aparece representada nesta instituição a partir de fragmentos de diversos períodos de sua história e que os objetos expostos são de forte marca simbólica na cultura urbana local. Por meio da análise do discurso historiográfico construído por meio dos objetos expostos foi possível perceber quais elementos são considerados como representativos da memória, da história e da identidade de Fortaleza. Percebe-se que no Museu do Ceará esses elementos referem-se tanto a estrutura urbanística da cidade quanto às histórias coletivas nela vivenciada. Tem-se representado, por exemplo, seus “lugares de memória”; o espaço urbano como fator de distinção social; as mudanças do ordenamento urbano da cidade com vistas a denotar uma imagem ligada ao ideal de progresso e modernidade e a caracterização, em certa medida homogênea, do tipo fortalezense como identificado com o humor e a irreverência. Representa-se na instituição tanto elementos materiais, quanto elementos ligados ao imaginário, em reconhecimento que tanto um quanto o outro fazem parte da construção da memória da cidade. |