Elementos e processos da montagem na arte pernambucana: a obra de Montez Magno
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Design |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18309 |
Resumo: | O presente estudo de caso discute os reflexos da técnica da montagem vanguardista, tal como Peter Bürger teorizou, e a sua aplicabilidade na produção artística de Montez Magno. Segundo Bürger, principal teórico da vanguarda, a montagem teria sido a técnica por meio da qual artistas do princípio do século XX intencionaram o fim da instituição arte e, por conseguinte, o fim da autonomia da arte e seu retorno à práxis vital. Em Pernambuco, Montez Magno, que iniciara seus trabalhos em 1957, posterior aos anos de maior influência da vanguarda europeia, refletia, a seu modo, os preceitos defendidos pelos artistas europeus que se propagavam pelo mundo inteiro. Esta dissertação utiliza como base para seu referencial teórico o livro Teoria da Vanguarda, de Peter Bürger, e analisa cinco obras de Montez Magno, selecionadas, a saber: Caixas (1967), Conservas (1972), a Série Mondrian (1994), Catedral (2001) e a Série Buchas (2015). A pesquisa, de abordagem qualitativa, se propõe a investigar as semelhanças e as diferenças da arte de Montez com a vanguarda europeia a partir do debate sobre o grau de aderência da montagem realizada pelo artista àquela empregada e preconizada pelos artistas da vanguarda na Europa. O trabalho sugere uma ambiguidade na obra do artista, pois o mesmo apresenta características que ora o aproximam e ora o distanciam dos ideais vanguardistas, e expõe as principais diferenças valendo-se do que foi chamado de Contemplação Ativa, um objetivo do artista na produção de sua arte. Um traço marcante nas obras analisadas que resultavam na tentativa de Montez Magno em atingir o interior daquele a quem se destina a sua obra. |