Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Veronica de Almeida |
Orientador(a): |
CORREIA, Anna Elizabeth Galvão Coutinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Informacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38807
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Resumo: |
Investiga e analisa a presença de informações que retratam a condição social da população pernambucana em comunicações publicadas nos sete primeiros números dos Anais da Faculdade de Medicina do Recife, de 1934 a 1940. A principal revista da escola médica é fonte importante da informação em saúde e da memória médico-científica nordestina, refletindo provável tendência de pensamento numa época em que havia forte influência da microbiologia, do higienismo e da eugenia. Com pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo apoiada em abordagens da memória social, da determinação social da saúde e da ciência da informação, a pesquisa identifica, classifica e analisa a visibilidade de informações que revelam perfis sociais de quem adoecia e morria na primeira metade do século XX. Constata a presença das referidas informações na maioria dos artigos publicados entre 1930 e 1940, mas com rara associação à doença e morte, e mínima visibilidade nas edições. O retrato social invisível é predominantemente de indivíduos pardos e pretos, residentes na periferia da capital ou zona rural do interior, que morreram vítimas de doenças infecciosas ou na infância por falta de alimentação adequada, sem tratamento médico ou com assistência tardia. |
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