Stakeholders e sustentabilidade patrimonial universitária: uma análise da gestão da Faculdade de Direito do Recife a partir de 2007
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Gestao Publica p/ o Desenvolvimento do Nordeste |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25782 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo geral identificar avanços e entraves à sustentabilidade patrimonial da Faculdade de Direito do Recife – FDR, destacando-se o papel dos stakeholders nesse contexto, no período entre 2007 a 2015. Para tanto, busca-se harmonizar a teoria dos stakeholders com a teoria do campo científico, concomitantemente aos preceitos da gestão pública. Metodologicamente, optou-se por duas estratégias associadas à técnica qualitativa de investigação: o estudo de caso e a etnografia. Esta última aplicada exclusivamente ao grupo funcional do qual o autor faz parte desde 2007. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas e questionários de natureza mista. Quanto aos fins, a pesquisa foi descritiva, optando-se pela análise documental e bibliográfica. Quanto aos meios, a pesquisa foi documental e bibliográfica, levando-se em conta pesquisas já desenvolvidas ou que se encontram em desenvolvimento acerca da FDR e do patrimônio universitário da UFPE. Discorre-se sobre a reformulação do conceito de patrimônio na recente história do Brasil, tomando o caso da FDR como exemplo de patrimônio que vai do auge à decadência preservacionista. Traça-se um panorama histórico da FDR, privilegiando os embates vivenciados pela instituição em torno das questões de gênero e classe de modo a evidenciar o modelo de ensino superior que nos foi legado. Em seguida, discorre-se sobre a importância de a gestão da cultura ser permeada pela governança e sustentabilidade e a conservação urbana integrada, nos moldes propostos pela Carta de Burra (1999), se apresentar, nos dias atuais, como principal modelo a nortear as intervenções patrimoniais. Nesse contexto, destacam-se os stakeholders como principais responsáveis pelas estratégias de inovação e mudanças nas organizações, mapeando os que se destacaram na vida institucional da FDR, no lapso temporal definido. Conclui-se que diante da ausência de uma política que vise à manutenção do patrimônio edificado e bens integrados, a UFPE, enquanto tutora, atenta contra norma constitucional que exige a adoção de medidas eficazes visando à permanência no tempo de bens patrimoniais como a FDR. Ao deixá-la à mercê da idiossincrasia dos seus gestores, leva-a a dias de glória ou de caos. |