Capital Moderna e Cidade Colonial: o pensamento preservacionista na história do urbanismo ludovicense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: LOPES, José Antonio Viana
Orientador(a): PONTUAL, Virgínia Pitta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3557
Resumo: Este trabalho discute a emergência do pensamento preservacionista em São Luís, através das idéias sobre preservação e das concepções de cidade; contidas em textos, leis e planos que configuraram o urbanismo ludovicense da primeira metade do século XX. Para apreender o momento em que o patrimônio histórico e artístico começa a ser valorizado e a sua preservação passa a ser defendida como uma possibilidade para os destinos da cidade, identificamos os intelectuais e gestores que se posicionaram sobre a cidade e seu desenvolvimento, desde 1916. Reconhecemos as noções de preservação que defenderam e as relacionamos com as idéias nacionais e internacionais que balizaram o debate sobre a cidade neste período. Constatamos que na gênese da mentalidade preservacionista ludovicense conviveram as remodelações de edifícios e os melhoramentos urbanos com as iniciativas de identificação do patrimônio existente e que a partir de 1936, intensificaram-se as tensões entre as diferentes concepções de cidade que orientaram a atuação de intelectuais e gestores em São Luís. A Capital Moderna, dos urbanistas que planejaram a construção de uma cidade ideal, através da renovação urbana, e a Cidade Colonial, dos intelectuais que defenderam a permanência das especificidades locais, ou seja, a sua conservação. Concluímos que, para além de circunstâncias econômicas e políticas regionais ou nacionais, a preservação, em São Luís, foi pensada e debatida, isto é, foi construída como uma possibilidade para o desenvolvimento da cidade, pelos intelectuais locais, desde as primeiras décadas do século XX