“Homem, poeta, cérebro, coração”: Lindolfo Gomes e o pensamento intelectual e preservacionista em Juiz de Fora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinto, Fabiana Aparecida de Almeida Souza lattes
Orientador(a): Olender, Marcos lattes
Banca de defesa: Jardim, Fernando Perlatto Bom lattes, Christofoletti, Rodrigo lattes, Schmidt, Benito Bisso lattes, Campos, Yussef Daibert Salomão de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10334
Resumo: A presente tese pretende analisar o surgimento do pensamento preservacionista em Juiz de Fora através do professor e intelectual Lindolfo Gomes e a sua tentativa de tombar, através do então Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Fazenda Velha ou Fazenda do Juiz de Fora, imóvel esse que teria pertencido ao juiz que nomearia a cidade mineira e que teria inaugurado as discussões sobre preservação na nela. Através da biografia intelectual, faremos um aparato sobre a trajetória de Lindolfo, buscando entender com quem ele se relacionava e como esses relacionamentos auxiliaram sua produção, fazendo-o ser um intelectual de seu tempo e também um agente social da cidade em que vivia. Da mesma forma, faremos um aparato de como era a Juiz de Fora que Lindolfo vivia e principalmente, como ele percebia o ambiente intelectual em que a cidade se inseriu no final do século XIX e início do século XX, fazendo-a ganhar apelidos como “Atenas Mineira” e “ninho de poetas”. Entender o ambiente e as relações pessoais de Lindolfo nos ajudará a compreender os motivos que o fez tentar preservar a Fazenda Velha, entrando em contato direto com Rodrigo Melo Franco de Andrade e introduzindo o assunto “preservação” em Juiz de Fora na mesma época que as suas discussões começaram a ganhar força no cenário nacional (fins da década de 1930 e início da década de 1940).