Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
GONÇALVES, Julio Cesar de Santana |
Orientador(a): |
CARVALHO, Cristina Amélia Pereira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1098
|
Resumo: |
Este trabalho tem o objetivo de identificar o papel da expansão da lógica de mercado e da adoção de um modelo empresarial na condução de um processo de desinstitucionalização do campo do futebol no Brasil. Para tanto, foi utilizada como marco teórico a teoria institucional, os conceitos de racionalidade intrumental e substantiva, e a transformação do esporte em negócio. O procedimento metodológico está fundamentado numa abordagem qualitativa dos dados primários e secundários coletados. O trabalho conclui que em razão da alteração da lógica de ação, de substantiva para de mercado , o conjunto das ações e das características das entidades futebolísticas brasileiras incorporaram elementos comuns ao universo empresarial. As relações centram-se na impessoalidade; criam-se e são desenvolvidas estratégias de controle que assegurem o alcance dos objetivos, assim como ações mercantis modernizantes; e a gestão considerada legitimada é aquela que se dá sob os moldes empresariais, e não mais no amadorismo. A alteração de normas e valores institucionais, e as mudanças nas interações entre os parceiros nesse campo contribuem para a erosão e a dissipação de normas e práticas institucionalizadas, implicando numa nova legitimidade, a dos negócios . Tal cenário, porém, enfrenta a resistência de agentes tradicionais como os dirigentes cartolas , torcedores e elementos de tradição dos clubes que, somados, acredita-se, constituem-se motivos ou razões para uma possível reinstitucionalização ainda não ocorrer |