Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sales, Boaz Galo de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-24012018-181047/
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Resumo: |
A partir da profissionalização do futebol no final do século XIX, a modalidade entra em crescimento exponencial, agregando um número de fãs e praticantes cada vez maior. Juntamente com isso, o esporte bretão é tomado por um processo de mercantilização fortíssimo, que modificou a categoria para sempre. Tal processo é destacado ao longo do trabalho, na figura da camisa de futebol, que foi criada com o simples intuito de diferenciação de equipes, mas que hoje é vista como base para campanhas publicitárias, divulgação de marcas e marketing de clubes, de forma a desfigurar a camisa com o intuito de vender um produto. Esse cenário instaurado é analisado no trabalho a partir dos conceitos do sociólogo francês Pierre Bourdieu, que percebe o futebol como um campo específico, regido por indivíduos que possuem um habitus adequado a esse campo, e que lidam com as diferentes formas de capital instauradas nesse meio, como o capital simbólico, atribuído a camisa. A mancha no manto proposta como foco deste trabalho é apresentada através da introdução e evolução do patrocínio no futebol, e as mudanças que isso gerou nas esferas que cercam a modalidade, fazendo da camisa um outdoor de marcas, atletas representantes de uma indústria comercial e tornando o torcedor em um consumidor em potencial em meio a essa nova ordem que tem envolvido o esporte em inúmeras investigações e escândalos de corrupção |