Imagens em espelho: uma discussão sobre consumo, juventude e socialização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: De Lira Santana, José
Orientador(a): Maria Junqueira, Lília
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9381
Resumo: Na sociedade contemporânea, a juventude passa a ser uma categoria privilegiada e aparece como mais que uma designação para uma categoria de idade. O processo cultural de construção do comportamento social do jovem moderno gerou, numa direção, uma imagem de jovem possível de ser apropriada como signo publicitário. Assim, a imagem do jovem tornou-se portadora da mensagem publicitária da alegria de viver que irá ser associada às marcas de modo a provocar o desejo do consumidor. Essa reflexão deu origem ao nosso objetivo geral: desenvolver um processo de estudo e análise sobre a forma como a publicidade fornece informações simbólicas para a construção de identidades juvenis em Recife e como essas informações são veiculadas a códigos de consumo na sociedade contemporânea. Isso nos levou a formular a seguinte pergunta: quais os significados atribuídos pelos jovens às informações simbólicas apresentadas pela publicidade no que diz respeito à identidade juvenil? Essa questão/problema nos levou a adotar como base de fundamentação teóricometodológico a chave analítica: negociação de sentidos através da perspectiva dos Estudos Culturais e a idéia apresentada por Pierre Bourdieu de estilo de vida, como forma de construção das identidades na contemporaneidade. Diante do exposto nos propomos a discutir os padrões, estereótipos de juventude a partir da concepção de estilo de vida em Pierre Bourdieu e os usos desses padrões pelos jovens tendo como ponto de debate a negociação de sentidos a partir dos Estudos Culturais. Propõe-se aqui a tomar como objeto de análise a forma como a juventude é experienciada hoje, frente às mudanças ocorridas na contemporaneidade e respectivamente às novas configurações sócioantropológicas emergentes em que a identidade tornou-se aplanada e trivializada em termos de estilo, aparência e consumo onde cada um é definido pela sua imagem, bens e estilo de vida