Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Michelle Carvalho de |
Orientador(a): |
CANDEIAS, Ana Lúcia Bezerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33939
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Resumo: |
Atualmente, o Brasil tem se destacado no cenário internacional, no que tange o aumento do número de incidentes com tubarões, apresentando-se em 4° lugar no ranking mundial, contando com 104, de acordo com o Arquivo Internacional de Ataques de Tubarões (ISAF). Nesse contexto, o Estado de Pernambuco possui a maioria dos registros, conforme o Comitê Estadual de Incidentes com Tubarões (CEMIT), o qual registrou 65 casos entre os anos de 1992 e 2018, acometendo 33 banhistas e 32 surfistas. Dessa forma, buscou-se investigar como se deu a distribuição da ocorrência de incidentes com tubarões no litoral de Pernambuco. Essa pesquisa teve caráter descritivo e documental. Quanto à evolução temporal dos Incidentes, foram estudados dois intervalos de tempo (1845-1980 e 1992-2018). No primeiro período houve uma pesquisa na base de dados do ISAF, em jornais, em livros de história social e relados de cronistas e busca de informações que pudessem esclarecer a existência histórica de incidentes de tubarões no Estado. No segundo intervalo de tempo buscou-se estudar dados documentados pelo CEMIT no que tange a frequência dessa problemática, a partir da década de 1990. No que tange à espacialização dos Incidentes, a maioria, 92%, aconteceu nas praias urbanas, entre duas grandes áreas portuárias. Para a caracterização da batimetria local utilizou-se as Cartas 930 e 52 da Marinha do Brasil, nelas foram demarcados os pontos aproximados de onde ocorreram os incidentes, na região costeira e na Ilha de Fernando de Noronha. Utilizou-se a ferramenta Google Earth para facilitar a da busca da localidade / endereço aproximado, dos incidentes. Também se utilizou GPS de navegação para marcar os postos de bombeiros fixos e a as placas educativas e de advertência afixadas entre Olinda e o Cabo de Santo Agostinho, onde há restrições em torno da pratica de esportes náuticos como o surfe, o mergulho e a natação. Posteriormente, buscou-se estabelecer diferenças em relação em relação à sazonalidade de ocorrência dos incidentes entre a Costa do Estado e a Ilha de Fernando de Noronha, bem como disponibilizar as tábuas de maré nos dias em que houveram incidentes. Observou-se que entre a década de 1990 e 2000 houve uma maior repetição de ocorrências e que a maioria ocorreu nas praias urbanas de Jaboatão dos Guararapes e Recife. |