Crescimento da produtividade dos municípios nordestinos e a questão espacial.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: ANDERLE, Rodrigo Volmir
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13903
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar o crescimento da produtividade nos municípios nordestinos de 1991 a 2010 e a sua relação com a questão da espacialização. Para tanto, utilizou-se da mesma metodologia de Mankiw, Romer e Weil (1992) e de ferramentas de econometria espacial. Além do período completo, também foram estimados modelos para as décadas de 1990 e de 2000, em separado, buscando verificar-se se o comportamento se distinguia, em função do baixo crescimento brasileiro na década de 1990 e do movimento contrário em 2000. Para a região Nordeste, em especial, o crescimento da década de 1990 foi concentrado, enquanto na década de 2000, houve um movimento de dispersão, como destacado por Vergolino et. al (2008) e Silveira Neto e Azzoni (2014). Apesar disto, foram encontradas evidências de convergência absoluta e condicionada em ambos os períodos. Quando controlados, fatores como capital humano e estrutura dos municípios, corresponderam à expectativa e demonstraram impactar positivamente nas taxas de crescimento da produtividade. As variáveis ligadas à estrutura produtiva dos municípios mostraram comportamento adverso e responderam melhor ao contexto do período, ante algum tipo de tendência natural. Aplicando técnicas de econometria espacial o estudo identificou a presença de dependência espacial no modelo. Quando tratado este efeito espacial, os modelos mantiveram o sinal de convergência. Seus resultados iniciais apontaram que o crescimento do município nordestino sofreu um impacto negativo da taxa de crescimento dos seus vizinhos. Em contrapartida, quando considerados os fatores comuns espaciais, através do modelo Durbin espacial, percebe-se que a taxa de crescimento da produtividade dos vizinhos impacta positivamente, deixando o efeito inverso para as variáveis defasadas espacialmente, quais sejam, do capital humano e da estrutura dos municípios.