'A fabricação do cotidiano escolar : as práticas coletivas dos adultos fora da sala de aula'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Tereza Brito Ferreira, Andréa
Orientador(a): Weber, Silke
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9805
Resumo: Esta tese tem como objetivo interpretar as práticas coletivas dos sujeitos profissionais que trabalham na escola de Ensino Fundamental, antiga escola primária, fora da sala de aula. A hipótese é que o cotidiano escolar é historicamente "fabricado" pela associação dos fatores sociedade/política/vida/saber, que tornam cada escola uma realidade. Selecionamos as situações de participação dos atores da escola, as quais separamos em três eixos: as relações entre adultos e crianças; as relações entre os adultos na escola e as relações entre família/escola. Essas situações foram analisadas apoiadas na teoria do cotidiano de Michel de Certeau que, na prática, requer uma ação metodológica baseada nos pressupostos da Pesquisa Qualitativa. Os elementos da etnografia, como o registro e a interpretação das práticas cotidianas e da documentação que orienta as escolas, foram privilegiados no recolhimento e nas análises dos dados. As observações foram realizadas em três escolas inseridas em contextos distintos: uma escola principal , por um período de doze meses e duas escolas em realidades diferentes por três meses em cada uma. A análise das realidades observadas apontou a utilização de táticas e estratégias que traduz a singularidade de cada escola. Em cada escola, diferentemente, as táticas construídas pelas pessoas adultas percorrem caminhos que representam avanços escolares e outras vão no sentido contrário. Essa percepção da dinâmica contraditória no interior de cada escola favorece a desmistificação da organização das unidades escolares como um todo orgânico de sucesso ou de fracasso