Caminhando por entre práticas escolares cotidianas: currículo e emancipação nas salas de aulas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Macedo, Regina Coeli Moura de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10606
Resumo: Este trabalho apresenta o percurso de uma pesquisa realizada no/do cotidiano de algumas salas de aula das séries iniciais do ensino fundamental do Colégio Pedro II. Narrando histórias acontecidas nesse espaço-tempo, caminho por entre rotas bastante conhecidas, mas sempre cheias de novidades : as práticas das professoras, alunos e alunas, pais e mães e outros sujeitos do cotidiano escolar. Em meio a essas práticas e àquilo que os sujeitos contam sobre elas, vou tecendo redes de compreensão do que se passa nas salas de aula. Parto da idéia de que a vida da escola está acontecendo no cotidiano, que conhecimentos diversos estão sendo produzidos o tempo inteiro pelos sujeitos, sempre de maneira articulada, em rede, e que, portanto, para conhecê-la precisamos nela mergulhar. Esses modos singulares de fazer acontecer as salas de aula que encontramos no cotidiano são complexos, pois há neles uma multiplicidade e fluidez que torna seu entendimento um desafio. Exige maneiras próprias de pesquisar e de contar que não podem pretender apreender, na sua totalidade, essas realidades cotidianas, pois isso é uma impossibilidade. De modo articulado, tento evidenciar os saberes e fazeres dos sujeitos que participam das redes tecidas nas e com as salas de aula. Com eles e com a ajuda dos estudiosos do cotidiano e outros teóricos, busco elaborar idéias que vão formulando possibilidades de compreensão do que ali se passa. Penso que essa forma de conhecer e de narrar as escolas pode ajudar a criar, cada vez e sempre mais, espaços para a realização do projeto educativo emancipatório que Santos (1996) propõe e que já está a acontecer no cotidiano.