Fenótipo cintura hipertrigliceridêmica : associação com alterações metabólicas em idosos diabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Mikaella Carla de França
Orientador(a): ARRUDA, Ilma Kruze Grande de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38595
Resumo: A mudança do perfil demográfico, caracterizada pelo aumento expressivo do número de idosos, é acompanhada por uma transição no perfil epidemiológico. Nesse contexto, o emprego do fenótipo cintura hipertrigliceridêmica (FCH) como uma ferramenta simples e de baixo custo na predição de anormalidades metabólicas vem sendo considerado nos últimos anos. O objetivo do estudo consiste na avaliação da associação do FCH com alterações metabólicas em idosos diabéticos. Trata-se de uma investigação transversal, com dados secundários, incluindo idosos diabéticos do Nordeste Brasileiro. O fenótipo foi definido na presença simultânea da circunferência da cintura alterada (≥ 80 mulheres ≥ 90 homens) e níveis de triglicerídeos elevados (≥150mg/dL). As variáveis independentes investigadas envolveram condições sociodemográficas (sexo, idade, situação conjugal e escolaridade); condições clínicas (tempo de diagnóstico, tabagismo, etilismo e pressão arterial); estilo de vida (consumo alimentar e atividade física); antropometria (índice de massa corporal); bioquímica (glicemia de jejum, hemoglobina glicosilada, colesterol total, HDL e LDL). A prevalência do FCH foi observada em 44,7% dos idosos e foi associada mais fortemente com colesterol total, hemoglobina glicosilada e HDL. A ausência de definição dos pontos de corte de circunferência da cintura e local de aferição dessa medida justificam a variação das prevalências do fenótipo na literatura. Alterações no perfil lipídico também foram reportadas em outros estudos, porém, de uma forma geral, a literatura ainda é escassa com relação à investigação do fenótipo em idosos. Portanto, o FCH pode ser utilizado como ferramenta de rastreamento de idosos com risco metabólico.