Fungos produtores de micotoxinas em medicamentos fitoterápicos/ Ana Cristina Regis de Barros Correia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Correia, Ana Cristina Regis de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10294
Resumo: Os medicamentos fitoterápicos são considerados seguros e utilizados pela maioria da população por serem de origem natural. A presença de fungos nestes medicamentos deve ser cuidadosamente investigada ou monitorada, pois podem estar contaminados com espécies toxigênicas. Entre as drogas vegetais que tem maior número de pedidos de registro na Vigilância Sanitária estão a castanha-da-índia e a alcachofra nas formas farmacêuticas comprimido e cápsula. Este estudo teve como objetivos comparar a eficiência de diferentes meios de cultura para enumeração de fungos em medicamentos a base de castanha-da-índia e alcachofra; determinar a forma mais susceptível (comprimido, cápsula e solução oral) à presença de fungos; detectar espécies toxigênicas de Aspergillus e respectivos teleomorfos e Penicillium; e avaliar a capacidade de produzir micotoxinas in vitro. Os resultados mostram contaminação por fungos em três medicamentos de castanhada- índia, sendo um comprimido e duas cápsulas e um comprimido de alcachofra, sendo estas as formas mais susceptíveis à presença de fungos. Não houve diferença significativa entre os meios ágar Dicloran Rosa de Bengala Cloranfenicol, ágar Dicloran Glicerol 18% e ágar Sabouraud-dextrose. Os fungos mais frequentes foram Aspergillus, Emericella, Eurotium e Penicillium, destes 44,66% de Aspergillus e respectivos teleomorfos e 66,66% de Penicillium foram toxigênicos. A evidência da presença de fungos toxigênicos e patogênicos em medicamentos fitoterápicos reforça a importância do controle microbiológico na fabricação destes produtos, minimizando os riscos a saúde pública.