Isolamento e atividade antimicrobiana de actinomicetos Endofíticos e da Rizosfera de melão-de-são caetano (Momordica charantia L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Teixeira Lima, Vânia
Orientador(a): Magali de Araújo, Janete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1667
Resumo: As plantas medicinais constituem uma fonte valiosa para o isolamento de microrganismos capazes de produzir diversas moléculas bioativas. Momordica charantia L., conhecida popularmente como Melão-de-São Caetano, pertence à família das Cucurbitáceas e é uma planta muito utilizada na medicina popular para o tratamento de várias afecções de origem microbiana. Folhas e raízes de Melão-de- São Caetano foram coletadas e, após a desinfecção, foram fragmentadas e plaqueadas nos meios Batata Dextrose Ágar (BDA) e Caseína Amido Ágar (CAA). A rizosfera foi processada por meio de diluição seriada, seguida de semeadura nos mesmos meios. Foram isolados 289 microrganismos endofíticos, sendo 71 das folhas (72% fungos, 21% bactérias e 7% actinomicetos) e 218 das raízes (55% fungos, 38% bactérias e 7% actinomicetos). Da rizosfera foram isolados 220 microrganismos (5% fungos, 47% bactérias e 48% actinomicetos). A avaliação da atividade antimicrobiana foi realizada através dos testes de bloco de gelose e de difusão em disco, utilizando os seguintes patógenos: Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli, Mycobacterium tuberculosis, quatro linhagens de Malassezia spp. e quatro de Candida spp. Entre os actinomicetos endofíticos testados em bloco de gelose (ISP-2), 35,2% apresentaram atividade antimicrobiana, sendo 23,5% endofíticos da raiz e 11,7% da folha. Quanto à rizosfera, 63% dos actinomicetos testados foram ativos para um ou mais patógenos. Neste ensaio os halos de inibição variaram entre 10 a 40 mm. As melhores linhagens foram cultivadas nos meios líquidos M1, MPE e ISP-2. Todas as linhagens apresentaram atividade para pelo menos um dos patógenos testados, com halos entre 9 e 30 mm. A maioria dos actinomicetos avaliados foi identificado como pertencente ao gênero Streptomyces