O que nos diz a literatura sobre o futebol? Uma análise da obra Desporto-Rei de Romeu Correia
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53496 |
Resumo: | A presente dissertação, que possui como tema central a intenção de desvelar a razão pela qual existe um distanciamento entre a prática esportiva – mais especificamente o futebol – e a literatura, através da obra Desporto-Rei (1955), de Romeu Correia. O aporte teórico foi desenvolvido a partir de Balsemão (2008), Castanheira (2009) e Condeixa (2017) para uma caracterização do escritor Romeu Correia; para compreender a separação entre o esporte e as artes, bem como para compreender o caminho de uma possível aproximação da literatura com temas não provenientes da alta sociedade, recorremos à Bourdieu (1983), Nietzsche (2009), Vanoyeke (2004), Elias e Dunning (1992) Rancière (2009) e Schaeffer (2013); para refletir sobre as características que dão ao futebol uma possível visibilidade como arte e matéria literária dialogando com a própria evolução histórica do esporte, recorremos à Cornelsen (2006), Nascimento (2014), Filho (2010), Wisnik (2008), Serrado (2009), Kumar (2014), entre outros. Ademais, foi construído um caminho com base em Compagnon (1999) e Candido (2000) que fomenta a possibilidade de se alcançarem significados ulteriores aos iniciais de uma obra literária em diálogo com a sociedade e o leitor. Com as reflexões construídas a partir dos teóricos mencionados, concluímos que a literatura, ao abrir espaço para o futebol, demonstra como ambos podem ser confrontados como manifestações que sofrem mutações, situando-os em um “novo lugar” que não deve ser visto como inferior ao que ocuparam no passado. |