Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Rafaela Barbosa da |
Orientador(a): |
GOMES, Bruno Severo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32718
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Resumo: |
A prática do aleitamento materno dentre seus benefícios ao binômio mãe-filho na redução da mobirmortalidade infantil, mostra-se frágil diante do esforço materno em manter a amamentação exclusiva nos ambientes escolares, pela falta de rede de apoio as mulheres no contexto materno e acadêmico. Analisa quais as repercussões dos fatores intervenientes para prática da amamentação exclusiva entre mães universitárias. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e inferencial com amostras por conveniência, caracterizada como censo, perfazendo um total de 192 mães que estavam amamentando ou amamentaram seus filhos durante o curso. A pesquisa foi realizada no período de março a setembro de 2017 nos cursos de graduação distribuídos nos dez centros acadêmicos que compõem a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) campus Recife. Foram excluídas as mães que trancaram o período do curso no momento da pesquisa. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário com perguntas socioculturais e obstétricas. Utilizou-se a distribuição de probabilidade (estatística descritiva) e para inferenciais: os testes de Qui-quadrado p<0,05. Os dados foram gerados no pacote estatístico SPSS for Windows, 22.0 de 2013. O estudo mostrou que a idade das mães estudantes variou entre 19 e 44 anos, destas 39,1% trabalhavam no período da pesquisa. Houve associação entre o tempo de AME (Aleitamento Materno Exclusivo) e a prática da amamentação exclusiva das estudantes sendo (46,1%) das mães universitárias amamentaram menos de 4 meses, (38,5%) de 4 a 6 meses e (15,4%) mais de 6 meses (P ≤0,015) o que evidencia a tendência de abandono quando retornam as aulas. Em geral, as mães universitárias que obtiveram maior tempo de AME foram as que armazenavam o leite ordenhado e receberam apoio de familiares para esta prática em sua ausência. Sugere-se que as universidades propiciem ações de apoio à prática da amamentação possibilitando às mães um ambiente seguro e adequado para o incentivo ao aleitamento materno ao binômio mãe-filho. |