Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Camila Silva |
Orientador(a): |
PONTES, Cleide Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27664
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Resumo: |
O conhecimento a respeito dos apoios paternos associados ao amamentar, permite pensar em novas estratégias para auxiliar a mulher nutriz a adaptar-se positivamente no início do aleitamento materno e consequentemente aumentar o período da amamentação. O objetivo dessa dissertação em formato de artigos foi avaliar as práticas paternas de apoio à mulher no processo da amamentação sob a perspectiva materna. O artigo de revisão integrativa objetivou identificar os tipos de apoio paterno oferecido à mulher durante a amamentação. A amostra de 12 estudos publicados em português e inglês, disponíveis nas bases de dados MEDLINE, CINAHL, LILACS, BDENF, sem recorte temporal, identificou os apoios paternos: emocional, instrumental, informativo, presencial e autoapoio, sendo o mais frequente o emocional e o menos encontrado o autoapoio. O primeiro artigo original avaliou os tipos de apoio paterno à mulher no processo da amamentação, na perspectiva materna. Estudo transversal, analítico, cuja a amostra foi composta por 158 mulheres, em Recife-PE, Brasil. Foi realizada análise multivariada a partir de um modelo hierárquico do aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida da criança, contemplando fatores socioeconômicos, maternos, de assistência à saúde e os cincos tipos de apoio paterno, utilizando a regressão de Poisson com variância robusta. Na análise bivariada o apoio paterno informativo (ρ=0,014) e o autoapoio (ρ=0,004) foram significativos para o aleitamento materno exclusivo. No entanto na análise multivariada, apenas a amamentação de filhos anteriores (ρ=0,013) foram estatisticamente significantes para o aleitamento materno exclusivo e o apoio instrumental foi associado ao desmame precoce (ρ=0,009). O segundo artigo original avaliou as práticas paternas de apoio à amamentação exclusiva. O método utilizado seguiu as etapas realizadas no primeiro artigo original, diferenciando as variáveis a serem analisadas. A análise bivariada foi realizada entre os fatores socioeconômicos, maternos, de assistência à saúde, práticas de apoio à amamentação e a prevalência da amamentação exclusiva aos seis meses utilizando a regressão de Poisson simples. Para análise multivariada foi utilizado a Regressão de Poisson com variância robusta, na qual nenhuma prática apresentou significância estatística (ρ<0,05) para o aleitamento materno exclusivo. Nestes estudos as práticas paternas de apoio e os apoios paternos, não foram determinantes para o aleitamento materno exclusivo. Durante o processo de amamentação, tanto a mulher quanto o homem, passam por um processo de adaptação, tornando-se necessário que os profissionais da saúde promovam ações educativas direcionadas não só à mãe, mas ao casal objetivando a prática do aleitamento materno. |