Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
BIANDCHETTI, Thiago Angelin Lemos |
Orientador(a): |
MOTTA, Roberto Mauro Cortez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/968
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo etnografar o trânsito simbólico de entidades conhecidas do panteão afro-brasileiro que sincreticamente alçam-se no contexto litúrgico da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Para tanto, pretende-se ao longo do trabalho compreender como os arquétipos de Exus e Pombas-gira são identificados no contexto das religiões de matriz africana (Umbanda, Candomblé e Xangôs) e, a partir de então, observar sua inserção ritual na sessão de descarrego daquela denominação. O estudo empreende uma jornada etnográfica em alguns terreiros da cidade a fim de levantar dados específicos a respeito dos arquétipos dos Exus (também conhecidos como Bará e Legba em algumas casas). O aprofundamento da etnografia se dá na Rua São Jorge, no bairro do Jacintinho em Maceió-AL, onde na mesma localidade (a menos de 50 metros) se encontram o terreiro Palácio de Iemanjá, que, todas as segundas-feiras, realiza seus toques em homenagem aos Exus, e uma sede da IURD, onde a mesma empreende um ritual de expurgo dos Exus e Pombas-gira em seus fieis. Nesses dois segmentos religiosos pretende-se compreender as identificações dadas aos Exus e Pombas-gira e a dinâmica simbólica que as mesmas adquirem entre os rituais afrobrasileiros e as sessões de descarrego da IURD |