Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Jacqueline Maria da |
Orientador(a): |
ARAGÃO, Raquel da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30745
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões do consumo de dieta hiperlipídica materna, de característica hipercalórica ou isocalórica, durante o período perinatal, na estrutura adipocitária da prole de ratos. Foram utilizadas 28 ratas albinas da linhagem Wistar. As ratas foram classificadas de acordo com a dieta recebida durante a gestação e lactação em Grupo Controle (GC/n=9), Grupo Hiperlipídica/Isocalórica (GHI, n=6), Grupo Hiperlipídica/Hipercalórica (GHH, n=7). Nas ratas, foram avaliados peso corporal, consumo alimentar e gordura intra-abdominal. Nos filhotes, acompanhamento do peso corporal da lactação ao sacrifício, e consumo alimentar no pós-desmame. No sacrifício, aos 22 ou 70 dias de idade, foram coletadas as gorduras inguinal, epididimal, retroperitoneal, mesentérica, intra-abdominal total e marrom. Durante a gestação e lactação as ratas GHH apresentaram menor consumo alimentar em relação às ratas GHI e GC. Ao desmame, os valores de peso absoluto (PA) e peso relativo (PR) da gordura intra-abdominal das ratas GHH foram maiores que os valores do GC. Os filhotes de ratas GHH apresentaram maior peso corporal com 19 e 21 dias de vida, em relação aos filhotes de ratas GC e maior percentual de ganho de peso que os filhotes de ratas GHI e GC, durante a lactação. Aos 70 dias de idade, os filhotes GHI apresentaram menor peso corporal quando comparados aos filhotes GC. Nos animais sacrificados aos 22 dias, os PA e PR do coxim adiposo inguinal foram maiores nos filhotes GHH que nos filhotes GHI ou GC. Para o coxim epididimal, filhotes GHH apresentaram maiores valores de PA e PR que os filhotes GC. Filhotes GHH apresentaram maiores valores de PA para o coxim adiposo retroperitoneal e mesentérico em relação aos GC. Enquanto que para os valores de PR, filhotes GHH e GHI demonstraram maior percentual que filhotes GC. Para o sacrifício aos 70 dias, filhotes GHI apresentaram maiores valores de PR do coxim adiposo inguinal, em relação ao GC. Não houve diferenças nos demais tecidos. Na análise morfométrica de animais com 22 dias, a prole GHH apresentou maiores valores de área e perímetro para os adipócitos inguinais, retroperitoneais e mesentéricos comparado à GHI e GC. Para os animais com 70 dias, a área e perímetro dos adipócitos inguinais, retroperitoneais e mesentéricos da prole GHH foi maior em relação à prole GHI e GC. Ademais, para os adipócitos retroperitoneais, filhotes GHI apresentaram menores valores de perímetro em relação aos GC. O número de adipócitos por área nos coxins inguinal, retroperitoneal e mesentérico, foi menor em filhotes GHH em relação ao GC, aos 22 dias. Aos 70 dias filhotes GHH tiveram menor número de adipócitos/área no coxim retroperitoneal. Em conclusão, foi observado que a hipertrofia adipocitária está presente a curto e em longo prazo em resposta à dieta materna, independente da ingestão energética. Contudo, o aumento do peso e da adiposidade corporal só foi observado ao desmame. Enquanto que não foi observada hiperplasia adipocitária em nenhuma das idades estudadas. A utilização de dieta hiperlipídica materna durante o período perinatal influencia na plasticidade do desenvolvimento do tecido adiposo visceral e subcutâneo. |