Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Vanessa Andrade de |
Orientador(a): |
SANTOS, Mauro Guida dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48896
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Resumo: |
O déficit hídrico é o principal fator limitante para o ganho de biomassa dos vegetais no mundo. Espécies invasoras possuem muitos mecanismos de tolerância a situações de estresse, e isso pode conferir altos potenciais de estabelecimento. As espécies invasoras representam impactos negativos sobre a biodiversidade, a composição de espécies, a estrutura e a função dos ecossistemas invadidos e podem causar grandes perdas econômicas. Diante da necessidade de se entender melhor os mecanismos que as plantas invasoras possuem para obter maior sucesso ecológico, o presente estudo vem com o objetivo de compreender o efeito da disponibilidade hídrica na eficiência energética e no metabolismo primário de espécies nativas e invasoras da Caatinga. Medimos sob estresse hídrico controlado, características fisiológicas, bioquímicas, crescimento vegetal e o uso de recursos em três espécies de plantas invasoras e três espécies nativas, que têm uma grande ocorrência em uma região semiárida. Os resultados mostraram que plantas arbóreas invasoras apresentaram baixo custo de construção foliar, altos teores de fósforo e nitrogênio, redução da perda instantânea de eficiência no uso de energia e menor área foliar específica quando comparadas às espécies nativas. Esta estratégia levou a um maior ganho de biomassa e uma alta razão raiz / parte aérea em ambos os tratamentos de água. Após a reidratação, as plantas invasoras apresentaram recuperação mais rápida e maiores taxas de assimilação de CO2. As plantas invasoras arbustivas bem regadas sempre tiveram maiores taxas de assimilação de CO2 e menores custos de construção da folha do que plantas nativas, enquanto a condutância estomática foi a mesma. Por outro lado, em condições de déficit hídrico, as plantas invasoras toleraram mais dias de seca e apresentaram maior biomassa radicular, conteúdo relativo de água, área foliar específica e menores custos de construção da folha do que as espécies nativas. Após a reidratação, as plantas invasoras apresentaram maior assimilação de CO2, eficiência no uso do nitrogênio fotossintético, valores instantâneos de eficiência no uso de energia, menores custos de construção da folha e tempo de retorno em comparação com as espécies nativas. Esses resultados sugerem que as invasoras apresentaram um comportamento mais aquisitivo, investindo mais em crescimento, e uma maior tolerância ao défice hídrico em relação as nativas. |