Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
MENDES, Sandra Maria |
Orientador(a): |
GALVÍNCIO, Josicleda Domiciano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16621
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Resumo: |
A modelagem de clima tornou-se uma ferramenta fundamental na elaboração de cenários climáticos futuros em todo o mundo, auxiliando dessa forma no estudo dos impactos das mudanças climáticas sobre populações e biomas mais vulneráveis aos efeitos do clima, assim como permite avaliar como será o clima futuro contribuindo no monitoramento climático. Deste modo, estudar a modelagem climática e, consequentes cenários climáticos em regiões mais vulneráveis como o semiárido nordestino é de grande importância para auxiliar o planejamento e elaboração de políticas públicas para combate e mitigação dos efeitos das mudanças e variabilidade do clima. Com isso, o presente trabalho visa analisar os impactos das mudanças climáticas na disponibilidade hídrica no bioma Caatinga gerando cenários de mudanças climáticas utilizando o modelo regional ETA – CTPTEC, e aliando as tendências climáticas futuras para o município de Petrolina no Estado de Pernambuco, município este que possui clima semiárido e apresenta um grande potencial agrícola no sertão Pernambucano, além de verificar como esses cenários climáticos futuros podem interferir na vida da população local e na conservação e preservação do bioma Caatinga. As análises dos dados foram feitas por meio de correlação dos valores observados e modelados da precipitação, temperatura do ar, e evapotranspiração. Ainda foi realizada a comparação das médias mensais, apreciação dos balanços hídricos, e elaboração de tendências climáticas até 2040. Os resultados apresentaram correlação de R2 0,516 para os dados de temperatura do ar e fraca correlação com dados de precipitação R2 0,097, além de uma tendência de aumento da temperatura para 2040. No que concerne a precipitação não apresentou tendência. A correlação da evapotranspiração potencial foi R2 0,4916, maior que a correlação da evapotranspiração real R2 0,0881, o que pode ser explicado devido aos erros nos dados de entrada do modelo, como também aos anos avaliados (um ano chuvoso seguido por dois anos secos). Dessa forma não seriam diferentes as correlações do Índice de Área Foliar, onde a correlação com dados de precipitação observada foi de R2 0,3021 e com a precipitação modelada foi de R2 0,1187. Nas comparações das médias estiveram mais próximas para temperatura em torno de 0,2°C e altas diferenças na precipitação atingindo 152,11 mm no ano de 2011, e os balanços hídricos modelados e observados, apresentaram ambos, deficiência hídrica durante praticamente todo o ano, com altas taxas de evapotranspiração com totais anuais em torno de 568,5 mm, o que pode vir a interferir na vegetação de Caatinga e na vida da população local, principalmente no que diz respeito ao abastecimento de água. |