Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
DIAS, Valdenides Cabral de Araújo |
Orientador(a): |
CORDIVIOLA, Alfredo Adolfo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7555
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Resumo: |
Estar diante da escrita de Julio Cortázar é sobretudo arriscar-se a se perder nos labirintos armados por ele para prender o leitor. Esta leitura de sua obra produzida nas décadas de comprometimento com as causas sociopolítico-ideológicas da América Latina vem ressaltar o surgimento do homem novo como ser utópico, fragmentado, a princípio, pela escrita, em seguida pela constatação de fatos trágicos e, por fim, perdido por entre os labirintos existenciais, lugar de onde o autor reconhece o homem na sua plenitude de busca como elemento fundamental para modificar o panorama de uma realidade pré-sentida à distância. O que podemos vislumbrar desta produção comprometida é que, nela, paradoxalmente o ser humano está fadado, seja ele autor, narrador, personagem ou leitor, ao jogo da amarelinha: sai atirando a pedra sempre no lugar certo, mas nunca chega ao céu. Entretanto, podemos assegurar que esse homem novo, produto da Revolução Cubana e das ditaduras, cumpriu bem o seu papel como personagem de sua própria literatura. Desta forma, circulando como autor-narrador-personagem, conseguiu empreender uma osmose, uma articulação convincente entre o fantástico e a realidade, entre o poético e o político |