Perspectivas críticas do romance cortazariano, aunque el fondo sea un montón de macanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Faria, João Marcos Reis de lattes
Orientador(a): Pereira, Maria Luiza Scher lattes, Gelado, Gladys Viviana lattes
Banca de defesa: Carrizo, Silvina Liliana lattes, Reis, Lívia Maria de Freitas lattes, Noronha, Jovita Maria Gerheim lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3423
Resumo: Ao observarmos a inserção de Julio Cortázar no debate intelectual que movimentou a esquerda latino-americana após a revolução socialista em Cuba, podemos identificar as questões levantadas pelo escritor no Libro de Manuel (1973) como autênticas respostas aos desafios do fazer literário no contexto político e cultural dos anos sessenta e setenta. Através de diálogos com o corpus crítico dedicado a Cortázar, buscamos explorar os diferentes significados gerados pelo projeto escritural deste romance, bem como o impacto de sua publicação no conjunto da obra cortazariana. Entendemos o Libro de Manuel, portanto, não como representativo de um desvio desde uma concepção criativa fortemente marcada pela experimentação estética rumo a um engagement que se choca com a máquina narrativa de Cortázar, mas como uma proposta de reflexão permanente sobre a práxis revolucionária, em que adquirem papel central o jogo e o erotismo, elementos fundamentais de toda a sua poética.