O Edifício 34 como palimpsesto para as Artes Visuais em João Pessoa/PB
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Artes Visuais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44951 |
Resumo: | A arquitetura, estudada pelas mais diversas perspectivas, pode evocar, através da interdisciplinaridade, dois eixos importantes: seu aspecto histórico, sob a ótica dos monumentos e seu aspecto mnemônico, que parte tanto da sua materialidade, como da sua imaterialidade e trajetória de vida e de uso. O objetivo central desta pesquisa é analisar de maneira artística-histórica-patrimonial o Edifício 34 na tentativa de compreender sua trajetória artística. A pesquisa analisa a partir desses três eixos o Edifício 34 - conhecido atualmente como Casarão 34, localizado em João Pessoa, na Paraíba, através da metodologia da pesquisa histórica, utilizando de fontes bibliográficas, imagéticas e arquivísticas. Para esta análise, a pesquisa mostra o debate dos monumentos históricos e seus valores atrelados ao Edifício 34. Em seguida, para contextualizar seu surgimento e função, analisa o ambiente histórico, arquitetônico e social do início do século XX, época de construção do casarão, e trata do seu estilo arquitetônico, o eclético, em voga naquele período, analisando sua fachada e decifrando os símbolos de sua materialidade arquitetônica. A pesquisa analisa a trajetória artística do Edifício 34 através da alegoria do palimpsesto ao atentar-se para as camadas de tempos em que sediou eventos, atividades e instituições artísticas importantes para o cenário das Artes Visuais e para a história das exposições em João Pessoa. Como resultado desta análise que foi em busca de um passado artístico do edifício, destacaram-se três momentos: as exposições artísticas realizadas em 1919; o Salão Municipal de Artes Plásticas (SAMAP) em atividade desde 2008 e a instauração da Galeria de Arte Contemporânea Casarão 34, em 2015. Portanto, o Edifício 34 foi metaforicamente tratado como palimpsesto visual, carregado de tempos e memórias inerentes à história artística, urbana e social da capital. |