Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Júlio Pereira de |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Marcos Roberto Gois de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12093
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Resumo: |
Esta pesquisa teve por objetivo comparar o risco e o retorno das empresas que foram investidas por gestores de private equity e/ou venture capital (PE/VC) em relação às que não receberam esse tipo de investimento. A base de dados utilizada foi os preços e os retornos diários das ações das empresas que realizaram IPO no período de fevereiro/2006 a novembro/2010, bem como do índice Ibovespa. A análise do retorno compreendeu períodos de 21, 126, 252, 504 e 756 dias após o IPO por meio das metodologias do Retorno Anormal Acumulado (RAA) e de modelos de regressão múltipla que tentaram explicar o comportamento dos RAA’s através de seis variáveis: valor de mercado, índice book to market, volume de oferta, parcela primária, presença de organizações gestoras de PE/VC e nível de governança corporativa. Os resultados mostraram que as empresas com PE/VC apresentaram maiores RAA’s em relação às empresas sem PE/VC em todos os períodos. Na análise das regressões chegou-se à conclusão de que além da presença ou não de um fundo de PE/VC, o nível de governança corporativa e o volume de oferta influenciam nos valores dos RAA’s das empresas. Na análise do risco verificou-se aspectos de volatilidade dos preços das ações (normalidade, presença de raízes unitárias, autocorrelação serial dos erros e suporte aos efeitos heterocedásticos) e a metodologia utilizada foi o Value at Risk (VaR) com Simulação de Monte Carlo. Analisou-se os VaR’s individuais das empresas por ano de realização do IPO (2006 a 2010) e no período total. Cada VaR individual foi calculado considerando-se o melhor dentre três modelos de volatilidade: desvio-padrão; volatilidade com modelo GARCH mais parcimonioso e o melhor modelo GARCH encontrado pela metodologia Akaike. Os resultados da análise da volatilidade mostraram principalmente que a maioria das empresas apresenta suporte aos efeitos heterocedásticos. Em relação aos resultados do VaR, tanto no período total quanto na análise por ano do IPO, o grupo de empresas que recebeu investimentos de PE/VC apresentou maiores valores de VaR em relação ao grupo sem PE/VC. Assim, pôde-se concluir que o grupo de empresas com PE/VC possui maiores níveis de retorno e de risco em relação ao conjunto das empresas sem PE/VC. |