Respostas ecofisiológicas e morfoanatômicas de licuri e macaúba sob condições de campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Déborah Alani Silva de
Orientador(a): SANTOS, Mauro Guida dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11925
Resumo: O governo vem incentivando a pesquisa em busca de novas espécies produtoras de óleo, visando outras fontes, que não as espécies utilizadas na alimentação, para a produção de biodiesel. Neste trabalho, foi avaliada a performance fotossintética de duas palmeiras (Syagrus coronata (Mart.) Becc. e Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart.) submetidas à sazonalidade do Agreste meridional pernambucano. Sob condições de campo, foram mensurados a umidade do solo, o potencial hídrico foliar e as trocas gasosas foliares. Além disso, foram coletadas amostras para análises bioquímicas de compostos primários e análises anatômicas. A umidade do solo na estação seca apresentou teores abaixo de 10%. Em detrimento à baixa disponibilidade de água no solo, o potencial hídrico foliar, em ambas as espécies, foi menor durante a estação seca, atingindo valores de -1,3 MPa em S. coronata (que não mostrou diferença entre turnos) e em A. aculeata o potencial hídrico foi -1,2 MPa e -1,3 MPa, no turnos manhã e tarde, respectivamente. Todos os parâmetros de trocas gasosas diminuíram na estação seca, em S. coronata e A. aculeata. Nas análises bioquímicas, não houve diferença dos metabólitos primários entre as estações em S. coronata, somente para o conteúdo de carboidratos. Em A. aculeata, houve diferença nos teores de carboidrato, proteína e aminoácido. Quanto às características anatômicas, ambas as espécies possuem adaptações a ambientes submetidos à baixa disponibilidade hídrica, como cutícula espessa, células buliformes e estômatos concentrados na superfície abaxial. S. coronata e A. aculeata, apesar de cultivadas em um local sob a mesma pressão ambiental, apresentam diferentes mecanismos de tolerância ao déficit hídrico: enquanto a primeira lida com a escassez hídrica ajustando suas trocas gasosas, a segunda, além do forte controle estomático, regula o conteúdo de metabólitos primários.